tag:blogger.com,1999:blog-52253121430868048912024-02-19T16:16:12.362-08:00NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos CulturaisNPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.comBlogger28125tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-76172361979119871812013-05-04T15:47:00.002-07:002013-05-04T15:47:25.638-07:00<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%;">
<span style="font-family: Times, serif; font-size: 24pt; line-height: 200%;">O Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturais pede muitas desculpas àqueles que foram a Saraiva hoje para o
Trilhas Culturais. A pessoa responsável por organizar a programação do Espaço, acabou marcando dois eventos no mesmo dia e horário e o nosso acabou
sendo cancelado. </span><span style="font-family: Times, serif; font-size: 24pt; line-height: 200%;">Devido a esta eventualidade, iremos remarcar o encontro e em breve será divulgada uma
nova data. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%;">
<span style="font-family: Times, serif; font-size: 24pt; line-height: 200%;">Obrigada pela compreensão</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%;">
<o:p></o:p></div>
NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-47699299782666778292013-05-02T10:09:00.000-07:002013-05-02T10:10:21.804-07:00Trilhas Culturais - maio / 2013<div style="text-align: center;">
<b style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif;">Exibição do Filme '<i>Orações para Bobby</i>' e debate do tema</b></div>
<span style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Homossexualidade e Religião: há um caminho comum?, com <a href="https://www.facebook.com/gilmaro.nogueira?group_id=244784852223546">Gilmaro Nogueira</a>!</b></span></div>
<span style="color: #073763; font-family: Verdana, sans-serif;">
<b><div style="text-align: center;">
<b>Todxs convidadxs! 04/05/13, 13h, Espaço Saraiva Salvador Shopping.</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Apareçam!!!</b></div>
</b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px; text-align: left;"><b><span style="color: blue;"><br /></span></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOKl5jWvijfuFnbvPzVpOOJ5SoxTMuCN1jAbVJa7WNnd4NWDRosfyC4zO1iMrx26AB2RUepv34ZuAwWEON2-2PXc_L7OfsG1rTai6H0oD596fvAQwiohfwitEQew8xlpqek903Pb0EPTQ/s1600/tr.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="481" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOKl5jWvijfuFnbvPzVpOOJ5SoxTMuCN1jAbVJa7WNnd4NWDRosfyC4zO1iMrx26AB2RUepv34ZuAwWEON2-2PXc_L7OfsG1rTai6H0oD596fvAQwiohfwitEQew8xlpqek903Pb0EPTQ/s640/tr.jpg" width="640" /></a></div>
<br />NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-59852675586820955202013-03-31T16:15:00.000-07:002013-03-31T16:15:03.581-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWnWct5YZv6wb5jp9Mm-c-2_X2fL4lKcZ7BNB6oAVi-UDSHMaDhtQ87D9fDMejH9qgkUFqt1m2VR-BpE4nLGkO9aYOVXdyeMxoA5BaUpOG3TYMy1DkSi_CH5uOdgxJ5_GQBOs0rDPri3E/s1600/trilhas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWnWct5YZv6wb5jp9Mm-c-2_X2fL4lKcZ7BNB6oAVi-UDSHMaDhtQ87D9fDMejH9qgkUFqt1m2VR-BpE4nLGkO9aYOVXdyeMxoA5BaUpOG3TYMy1DkSi_CH5uOdgxJ5_GQBOs0rDPri3E/s320/trilhas.jpg" width="240" /></a></div>
O Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturais tem o prazer de convidar a todas para participar do primeiro Trilhas Culturais 2013, discutindo a linha de Patrimônio, Memória e Religiosidade.<br />
<br />
Participe!NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-78139816280168623632013-01-02T14:21:00.000-08:002013-01-02T14:33:58.619-08:00POLÍTICAS PÚBLICAS: DEFINIÇÃO E ATORES<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Por Rafael
Vasconcelos Cerqueira Oliveira<a href="file:///C:/Users/Lula/Desktop/texto%20de%20rafael%20modificado.doc#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: large; line-height: 150%;">Uma revisão na ideia inicial de políticas
públicas se faz necessária, visto que o entendimento do conceito políticas
públicas como toda política aplicada pelo Estado em determinado setor buscando
efetivamente suprir uma necessidade momentânea de dado grupo ou espaço social é
uma visão, segundo Boneti (2007), que não contempla a complexidade na
construção desse conceito. O autor nos propõe que mudemos o foco dessa análise,
sendo necessária perceber todos os campos de construção de uma política
pública, a simples análise focada na aplicabilidade oriunda do Estado torna tal
discussão nula. Assim é importante perceber os atores sociais na efetivação das
políticas públicas e suas relações como são postas, pois é a partir desse entendimento
que irá se definir as bases das relações de força.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: large; line-height: 150%;"> A
proposição do artigo se pauta na definição de políticas públicas e as relações
de poder constituídas dentro do campo social, observando a configuração da
sociedade e suas relações. A discussão da participação da sociedade se coloca
fundamentalmente, posto que “não se pode mais pensar, tampouco, que políticas
públicas são formuladas unicamente a partir de interesses específicos de uma
classe, como se fosse o Estado a instituição a serviço da classe dominante”
(BONETI, 2007, p.12)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: large; line-height: 150%;"> Para
um entendimento mais centrado na participação política desse sujeito social é
necessário uma revisão histórica, contextualizando a sociedade e suas
modificações políticas que vão interferir diretamente na ação desse sujeito
social, perceber como os reflexos das lutas sociais em tempos de ditadura
contribuíram para o avanço das políticas públicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; line-height: 150%;">É nesse contexto
político-social que irá se iniciar a construção das políticas públicas no país.
Nesse sentido é importante ressaltar que a partir do momento que tais políticas
são aplicadas considerando apenas essa efetivação enquanto reforçamento de um
regime instaurado encontramos o primeiro embate teórico apresentado por Boneti
(2007) que é o conflito entre o Local x Global, posto que as políticas públicas
direcionadas a sociedade desde os anos 30 tinham sua origem no Estado,
instituição maior de uma nação, dirigida por uma ideologia autoritária, onde
tais políticas efetivamente tinham o foco de manutenção da ordem
político-social, e a formulação dessas políticas estavam pautadas dentro de um
âmbito global, desconsiderando assim a singularidade de cada região “a
definição de políticas públicas está condicionada aos interesses das elites
globais por força de determinação das amarras econômicas próprias do modo de
produção capitalista” (BONETI, 2007, p.14).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: large; line-height: 150%;"> O
conflito entre o local x global vai estabelecer os campos de disputa e
participação política do sujeito enquanto o agente crítico, entendendo essa
participação enquanto “uma relação de poder, não só por intermédio do Estado,
que a materializa, mas entre os próprios atores, exigindo determinados
procedimentos e comportamento sociais.” (TEIXEIRA, 2002, p.27). Justamente essa
divergência entre o local x global vai ser apontada por Bourdieu (1996)<span style="color: red;"> </span>e apresentada enquanto poder no campo social,
compreendendo o poder enquanto “campo mutável”, tanto em termos de dinâmica da
conservação como da transformação da estrutura de distribuição das propriedades
ativas desse espaço, e esses espaços são constituídos de mundos sociais
diferentes, respeitando suas regras e forças políticas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: large; line-height: 150%;"> Essa
reconfiguração do local no âmbito dos campos sociais é que vai a partir de
então servir enquanto ele de efetivação das políticas públicas, o papel do
Estado agora fica restrito, segundo Bourdieu (1996), a servir de instrumento de
determinados agentes do campo de lutas, e a força desses agentes está
diretamente ligada a uma elite global, que atende unicamente ao projeto
capitalista.</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: large; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: large; line-height: 150%;">Os
condicionantes na efetivação da política pública perpassam pela aplicação dos
interesses do capitalismo global, que tem sua representação garantida pelas
elites globais e locais, que hora se configuram enquanto globais, trabalhando
exclusivamente para a manutenção e garantida de atendimento dos interesses que
contemplem seus planejamentos políticos. Estão focadas também as necessidades
dos vários segmentos sociais atuantes na sociedade, mas que, no entanto, a
relação de poder entre as duas forças estão ligadas ao poder de persuasão, de
barganha político-econômica, é o capital que dispõe e decide sobre seu poder,
“monetarização da vida social e da vida pessoal”. (SANTOS, 2009, p.18).</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
</div>
<div>
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Lula/Desktop/texto%20de%20rafael%20modificado.doc#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="X-NONE"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Especialista em Estudos
Culturais, História e Linguagens pelo Centro Universitário Jorge Amado.
Especializando em Monitoramento e Avaliação em Políticas Públicas e Bacharel/Licenciado em História pela
Universidade Católica do Salvador (UCSAL). vasconcelos_his@yahoo.com.br</span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
</div>
NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-7405912920243253972012-12-30T17:32:00.002-08:002013-01-02T14:24:06.219-08:002013<div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
O ano de 2012 foi de grandes avanços e realizações para o NPEC. Fechamos parceria com a Faculdade São Bento da Bahia- FSBB e realizamos o II Colóquio Ofício do Historiador junto com a Pós Graduação desta Instituição e tivemos convidados que muito contribuíram para o debate acerca dos Estudos Culturais, enriquecendo, assim, o evento e a mesa organizada pelo NPEC. Realizamos nosso “Trilhas Culturais” fechando o evento e o ano com o “Na trilha com Gonzagão”, evento realizado no Espaço Castro Alves na Livraria Saraiva, do Salvador Shopping, que reuniu quatro das nossas cinco linhas de pesquisa para homenagear e compreender a importância e a influência que o Rei do Baião tem para a cultura nordestina e brasileira. Abrimos nosso edital permanente para publicação da coluna “Culturas” no nosso blog que tem recebido textos de excelente qualidade científica fazendo com que o blog conte com mais de três mil acessos. O Grupo do NPEC no Facebook (<a href="https://www.facebook.com/groups/npeculturais/">https://www.facebook.com/groups/npeculturais/</a>) está sempre em movimento com temas ligados aos mais diversos aspectos da cultura e da sociedade que fomentam debates enriquecedores contando com a contribuição dos membros do grupos.</div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Enfim, tivemos um ano maravilhoso, recheado de excelentes experiências, e isto foi possível com a contribuição de muita gente e o NPEC agradece a todas/os que estiveram conosco ao longo de 2012 e desejamos que 2013 chegue trazendo possibilidades de realizações para todas.</div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Continuem acessando nosso blog e contribuindo conosco!</div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Feliz Ano Novo!</span></div>
</span>NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-7171036842975588852012-11-26T17:04:00.004-08:002012-11-26T17:06:28.565-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNJOwV0sXoBv_3tPNHavw9FlrTTUq_Ud4Kuq654a2C19-jP1YV9-PFyIueZGclum2d63LjGkQoNhhEJUAYzLMAdI_RRRZCqfXFkixbUTnjr17ziF3ZsN3eqvxG6V1oGfYsb9fWEPaOd3c/s1600/Cartaz+Saraiva+-+Redes+sociais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNJOwV0sXoBv_3tPNHavw9FlrTTUq_Ud4Kuq654a2C19-jP1YV9-PFyIueZGclum2d63LjGkQoNhhEJUAYzLMAdI_RRRZCqfXFkixbUTnjr17ziF3ZsN3eqvxG6V1oGfYsb9fWEPaOd3c/s320/Cartaz+Saraiva+-+Redes+sociais.jpg" width="225" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">O Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturais tem o prazer de convidá-l@ para participar do Trilhas Culturais: Na Trilha com Gonzaga. Um tarde de debates das nossas </span><span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"> linhas de pesquisas: Artes, Comunicação e Contemporaneidade; Educação e Políticas Públicas; Movimentos Sociais e Relações Étnicas e Patrimônio Cultural, Memória e Religiosidade a partir da obra deste grande artista nordestino que cantou o Nordeste e encantou o Brasil com a história do sertanejo.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br /></span></div>
<span style="color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Participe!</span></div>
<span style="color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">
</span>
<div style="color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: center; text-decoration: initial;">
<a href="http://www.npeculturais.blogspot.com.br/" rel="nofollow nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-decoration: initial;" target="_blank"><br /></a></div>
<div style="color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: center; text-decoration: initial;">
<a href="http://www.npeculturais.blogspot.com.br/" rel="nofollow nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-decoration: initial;" target="_blank"></a><a href="http://www.npeculturais.blogspot.com.br/" rel="nofollow nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: initial;" target="_blank"><span style="cursor: pointer;">www.npeculturais.blogspot.com.</span><wbr></wbr><span class="word_break" style="cursor: pointer; display: inline-block;"></span><span style="cursor: pointer;">br</span></a></div>
</div>
NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-14694656724036509882012-11-20T17:23:00.000-08:002012-11-20T17:23:01.207-08:00<br />
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">CONSCIÊNCIA E RESISTÊNCIA NEGRA NO
BRASIL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por
Mayana Rocha Soares<a href="file:///C:/Users/Rafael%20Vasconcelos/Downloads/TEXTO%20CONSCI%C3%8ANCIA%20E%20RESIST%C3%8ANCIA%20NEGRA%20NO%20BRASIL.doc#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1JVTciOFCr5arLFmKTXmwIfz95d2-hFSq9aLgrgn7c27zHEyDgTZWlKSmwawmPngjNRJ-EI7hFLdbrbppPi8tVPPmlCDnMaPmFAT6lHUlxnMuGrUzAaJW7FfUR-RSfpvHzk0fln1L8pk/s1600/20.10.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="143" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1JVTciOFCr5arLFmKTXmwIfz95d2-hFSq9aLgrgn7c27zHEyDgTZWlKSmwawmPngjNRJ-EI7hFLdbrbppPi8tVPPmlCDnMaPmFAT6lHUlxnMuGrUzAaJW7FfUR-RSfpvHzk0fln1L8pk/s200/20.10.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por
que será que não vemos negros e negras em altos postos de direção no país? Por
que será que não percebemos que a maior quantidade de pobres e miseráveis, em
todo o Brasil, segundo dados de 2009 do IBGE, é constituído pela população
negra? Por que será que o povo negro só é exibido na TV para discutir a questão
racial? Por que será que jovens negros e negras estão nas escolas públicas, as
quais, não coincidentemente, são precárias e não oferecem uma educação de
qualidade? Por que? Por que? Você já parou pra pensar nestas questões?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="clear: left; float: left; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 115%; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe"
filled="f" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/>
<v:f eqn="sum @0 1 0"/>
<v:f eqn="sum 0 0 @1"/>
<v:f eqn="prod @2 1 2"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @0 0 1"/>
<v:f eqn="prod @6 1 2"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="sum @8 21600 0"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @10 21600 0"/>
</v:formulas>
<v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/>
<o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/>
</v:shapetype><v:shape id="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" alt="" style='width:317.25pt;
height:228pt'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\RAFAEL~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"
o:href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBCsFnqqxWTTHqaMbHCUYqLZXCGpjP_3KQkWtQSMeZEZZMb4o43dPLqULzbZhxQOSLjGeUYtDf8VcHG7k1I6Tq7wbgQJ6aG9b-XJU4_MWAyIP8Aie7LVCDc02si0B5AYJ1_uGkDvMz2s6X/s1600/conciencia.jpg"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
dia 20 de novembro foi instituído como feriado facultativo nos estados
brasileiros, um dia que nos convida, sobretudo, a refletir. A data lembra o dia
da morte de Zumbi dos Palmares, herói negro na luta contra a escravidão no
Brasil. A reflexão que precisamos fazer, não apenas nesta data, mas todos os
dias, é acerca dos problemas, até hoje, enfrentados pela população
afrodescendente deste país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgspF2yB7uSpoNVf2Rs0qUuV9EbrMpEFcnVyO-H6Ix1Nl40zOaMrhNBMYt9h1FGjPI6025SPkU1E6i8N3KY6C5A-qq62lsFtOCpXM4Ou5Vgxu1zdpUWEcYqekU5L_UmP9GYYSKhKOM3Fgo/s1600/conciencia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgspF2yB7uSpoNVf2Rs0qUuV9EbrMpEFcnVyO-H6Ix1Nl40zOaMrhNBMYt9h1FGjPI6025SPkU1E6i8N3KY6C5A-qq62lsFtOCpXM4Ou5Vgxu1zdpUWEcYqekU5L_UmP9GYYSKhKOM3Fgo/s200/conciencia.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Entretanto,
é ainda mais válido comemorar as conquistas e vitórias que tivemos ao longo
desses anos. Melhores condições de vida, maiores salários, criminalização do
racismo, instituição da Lei 10.639/2003 nos Parâmetros Curriculares Nacionais,
tornando obrigatório o ensino da História e Culturas da África e dos africanos,
as lutas e a importância do povo negro na construção do povo brasileiro, são
algumas dos importantes triunfos da sociedade brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Desse
modo, é importante ressaltar que tais conquistas compõem não apenas a vitória
do povo negro, mas sim o sucesso da cidadania e da democracia. Não se pode
negra que muito ainda há que se conquistar, e, por isso, muita luta ainda há
por vir, mas, no entanto, como diria Stuart Hall (2003), continuemos a
“deslocar as posições de poderes e democratizá-las”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Referências<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;">IBGE.</span></b><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;"> http://www.ibge.gov.br/home/<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">HALL, Stuart.
<i>Da </i><b>diáspora. Identidades e Mediações culturais.</b> Belo Horizonte :<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Editora UFMG,
2003.<o:p></o:p></span></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Rafael%20Vasconcelos/Downloads/TEXTO%20CONSCI%C3%8ANCIA%20E%20RESIST%C3%8ANCIA%20NEGRA%20NO%20BRASIL.doc#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif";">Especialista em Estudos
Culturais, História e Linguagens. Possui graduação em Letras com Língua
Espanhola. Atualmente, é professora, técnica educacional, pesquisadora no
Núcleo de Pesquisa Estudos Culturais (NPEC) e participa do grupo de pesquisa
Cultura e Sociedade (CUS). <a href="mailto:myrs_84@hotmail.com">myrs_84@hotmail.com</a>.</span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-35418787339145660442012-10-26T11:00:00.001-07:002012-10-26T11:12:21.411-07:00DO FRANKENSTEIN AO CIBORG: TECNOLOGIAS PÓS-HUMANAS<div align="right" class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por
Mayana Soares<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/USER/Desktop/texto%20ciborg.doc#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Esta
reflexão precisa começar a partir de alguns questionamentos: existe o “sujeito”
puramente humano? Há uma fronteira que separa humanidade e natureza? É possível
existir “pureza” na existência humana? Humano e máquina possuem existências
distintas?</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilIATQZcrW6k_m7UYHMeVWEmX6ACGUH4sP72N7jqmcqVxmDaUN1-XfY4EsUBfYfsyynYq8tXOBxyDt4lHsZv65GvRdCOaPsWVmIarv0KFhqyLF_ykupzXa39qH-8ywF1E6tvSCmje1xnU/s1600/01.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilIATQZcrW6k_m7UYHMeVWEmX6ACGUH4sP72N7jqmcqVxmDaUN1-XfY4EsUBfYfsyynYq8tXOBxyDt4lHsZv65GvRdCOaPsWVmIarv0KFhqyLF_ykupzXa39qH-8ywF1E6tvSCmje1xnU/s1600/01.JPG" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Marca-passo,
lentes de contato para aumento visual, próteses que substituem membros, silicone,
tecido humano desenvolvido a partir da nanotecnologia, chip de identificação
biométrica... A existência dos clones, dos ciborgues, dos híbridos, etc, tem
colocado em xeque a “soberania” humana e relevado que não há pureza na
experiência humana, nem pós-humana. Dentre as grandes revoluções que marcaram
os séculos 20 e 21, sem sombra de dúvidas, a revolução dos ciborgues foi uma das
mais consideráveis. A relação entre “seres humanos” e “máquinas” sempre existiu
e nunca foi tão evidente como agora. A concepção de “sujeito”, supostamente
superior a tudo o que se denomina “não-humano”, tem subjulgado toda e qualquer
forma de existência humana que não se enquadre em suas categorias funcionais e
ontológicas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRCzbVKZWF1f0W6lAxUsTnKaZIw-kKvqfB8eV3L_SwLvm7oOhPF_lUfiFxZ5y66IhTh4Ow1a1TxZ_8yeyrCBaqB-BR4mpQzwGYTE72X4dibgoSQ0-moADOl_oOna0RrAEHBEqFY0FsF8U/s1600/02.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRCzbVKZWF1f0W6lAxUsTnKaZIw-kKvqfB8eV3L_SwLvm7oOhPF_lUfiFxZ5y66IhTh4Ow1a1TxZ_8yeyrCBaqB-BR4mpQzwGYTE72X4dibgoSQ0-moADOl_oOna0RrAEHBEqFY0FsF8U/s320/02.JPG" width="269" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
severa divisão imposta entre a humanidade e tecnologia tem contribuído para a
criação de discursos, amparados pela ciência, medicina e pelo direito, que
aprisionam corpos e mentes numa estrutura fixa, cuja ruptura é, geralmente,
considerada anormal, desviante, abjeta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Gilles
Deleuze, filósofo francês, afirma que a existência humana é atravessada por
tudo o que existe (pessoas, plantas, energia, animais, máquinas, etc, etc) e,
por isso, considera que o corpo é uma máquina, mas não numa perspectiva
funcionalista, e sim, no sentido de permitir variadas conexões, pois permite o
fluxo de desejos e de intensidades. Também, Donna Haraway, feminista e estudiosa
da tecnociência, concorda que o ciborgue é a encarnação humano + máquina, que
tem contribuído para repensar a noção essencialista do “ser humano”. Segundo
esta autora, “</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">A tecnologia não é neutra.
Estamos dentro daquilo que fazemos e aquilo que fazemos está dentro de nós.
Vivemos em um mundo de conexões – e é importante saber quem é que é feito e
desfeito.”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBjosLfmpVTwsfkJvEA9HFv77XW5tRBDFxRNtxz3ie-_IIyTp4RwUWKQIqwiv1w9kS3HIJG9G_29xAlnoT693U59FF4r3z-5V57O0igikNRUYM4TEb9EJhsEmI0iHaQfZ9THkak4f6-gM/s1600/03.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBjosLfmpVTwsfkJvEA9HFv77XW5tRBDFxRNtxz3ie-_IIyTp4RwUWKQIqwiv1w9kS3HIJG9G_29xAlnoT693U59FF4r3z-5V57O0igikNRUYM4TEb9EJhsEmI0iHaQfZ9THkak4f6-gM/s320/03.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">Se a existência humana é criada e recriada a todo o
momento não é possível crer em unidades separadas (sujeitos), com uma
existência superior e independente de tudo o mais que há. Uma das críticas aos
pós-humanos, humanos-máquinas, é que a sua experiência é uma imitação da vida
humana. Mas, em que medida a experiência humana não é uma imitação, criação ou
recriação de outrem?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbP9DCcygf4NdGoB4sKWUX7QhywW7JAEviqoxSPCvsMeMAzIngaexGBu3U4VSMGE3mFjM7oFP1jy5w8t1VDHy3FsO2p6MV89hptmRvhAimNs5sKe7_aYdSCKMqKWHT9J-b1O24e-U7k5k/s1600/04.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbP9DCcygf4NdGoB4sKWUX7QhywW7JAEviqoxSPCvsMeMAzIngaexGBu3U4VSMGE3mFjM7oFP1jy5w8t1VDHy3FsO2p6MV89hptmRvhAimNs5sKe7_aYdSCKMqKWHT9J-b1O24e-U7k5k/s200/04.JPG" width="173" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">As experiências pós-humanas (ciborgues, seres
trans, clones, híbridos, entre outros) têm contribuído para repensar e
questionar pressupostos tão bem consolidados ao longo dos tempos da
inevitabilidade da superioridade humana em detrimento de outras possibilidades
de existência. Com as inovações tecnológicas, é possível remodelar corpos,
reinventar a humanidade e ultrapassar a barreira fixa que nos limita a uma
existência desconectada e sem pulsação.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">Assim, deixo as últimas linhas para Donna Haraway,
que nos permite mais uma reflexão:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">“Se as mulheres (e os homens) não são naturais, mas
construídos, tal como um ciborgue, então, dados os instrumentos adequados,
todos nós podemos ser reconstruídos”.</span></div>
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">Referências</span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">DELEUZE,
Gilles; GUATTARI, Félix. <b>Mil platôs</b>:
capitalismo e esquisofrenia. v. 2. São Paulo: Editora 34, 1995. Coleção TRNS.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">HARAWAY, D. </span><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Antropologia do cirborgue</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte:
Autêntica, 2009.</span>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoNoSpacing" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/USER/Desktop/texto%20ciborg.doc#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> Especialista
em Estudos Culturais, História e Linguagens. Possui graduação em Letras com
Língua Espanhola. Atualmente, é professora, técnica educacional, pesquisadora
no Núcleo de Pesquisa Estudos Culturais (NPEC) e participa do grupo de pesquisa
Cultura e Sociedade (CUS). <a href="mailto:myrs_84@hotmail.com">myrs_84@hotmail.com</a>.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-80890329878381964712012-10-18T05:33:00.001-07:002012-10-27T06:00:10.778-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih1aEnEBPWGD8IJ8i8G8ZDAnDT18AqR-QZH9MrxfUNaNZLi6tTxwIR8eXupMUqMjBDgT9fsXv2TrG2LHUd-cziQP7EfpwwDuY_J-U7EU084N-qXUomxvd1BU_P-MRfjNh0MIUaRNsPfUg/s1600/Cartaz+Col%C3%B3quio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih1aEnEBPWGD8IJ8i8G8ZDAnDT18AqR-QZH9MrxfUNaNZLi6tTxwIR8eXupMUqMjBDgT9fsXv2TrG2LHUd-cziQP7EfpwwDuY_J-U7EU084N-qXUomxvd1BU_P-MRfjNh0MIUaRNsPfUg/s640/Cartaz+Col%C3%B3quio.jpg" width="454" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: center;">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">A
Faculdade São Bento da Bahia - FSBB e o Núcleo de Pesquisa em Estudos
Culturais - NPEC os convidam a participar do II COLÓQUIO OFÍCIO DO
HISTORIADOR: Os Estudos Culturais e a Pesquisa em História. Paticipe!</span></span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: center;">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent"><a href="https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dEQ2eE5Ha2hwazZsVXVIZmw1VnRJbnc6MQ" target="_blank">INSCRIÇÃO CLICANDO AQUI</a> , ou na aba do II Colóquio logo acima. </span></span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: center;">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent"><span class="fbPhotosPhotoCaption" id="fbPhotoSnowliftCaption" tabindex="0"><span class="hasCaption">Acesse <a href="http://sdrv.ms/SeGdt8" target="_blank">CLICANDO AQUI</a> a programação completa</span></span> </span></span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: center;">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent"> </span></span></h5>
NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-2039630864399603582012-10-12T18:47:00.000-07:002012-10-27T06:01:05.261-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSyA1hswyrEdjCebaeV2o-mUDRnPTpa7q91cqmwg-8MGW2-0VGqd3WaSe2-Q5OtL7iBxVmLfQEbgu2qwvax4TVCJgQ2DCbHfL7FVGNzY4jeJuQ_j_V3ulqpa_GReutlKEI-IR2EJg0yVY/s1600/Cartaz+Culturas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSyA1hswyrEdjCebaeV2o-mUDRnPTpa7q91cqmwg-8MGW2-0VGqd3WaSe2-Q5OtL7iBxVmLfQEbgu2qwvax4TVCJgQ2DCbHfL7FVGNzY4jeJuQ_j_V3ulqpa_GReutlKEI-IR2EJg0yVY/s640/Cartaz+Culturas.jpg" width="451" /></a></div>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: center;">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">Publique seus textos no Blog do NPEC - Núcleo de Pesquisas em Estudos Culturais. </span></span></h5>
<h5 class="uiStreamMessage userContentWrapper" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="text-align: center;">
<span class="messageBody" data-ft="{"type":3}"><span class="userContent">Acesse agora o Edital Culturas aqui neste blog.</span></span></h5>
<br />NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-40431851712473855192012-09-29T13:29:00.000-07:002012-10-26T15:23:14.337-07:00“FELIZES OS QUE CREEM, SEM TEREM VISTO.”[1]<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Simone dos Santos Borges<a href="file:///C:/Users/Mayana/Downloads/TRILHAS%20CULTURAIS_NPEC%20(1).doc#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O filme
“O Corpo” (The Body), dirigido por Jonas McCord e estrelado por Antonio Bandeiras
e Olivia Williams, lançado no ano de 2001, traz a tona uma discussão sobre
religião (pensando esta enquanto uma instituição dotada de dogmas e regras a
serem seguidas), fé (manifestação da vontade do indivíduo sobre o fenômeno
sobrenatural e para este sagrado, portanto inconteste), política e
identificação com o patrimônio cultural construído e difundido pela tradição
através dos séculos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
partir da descoberta arqueológica de um corpo crucificado ao estilo romano
datado, aproximadamente, do ano de 32 d.C. em Jerusalém, cientistas e
religiosos travam uma batalha sobre as questões que envolvem o maior milagre do
cristianismo, para os fiéis dessa religião: a ressurreição de Jesus Cristo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
fato do filme se passar em Jerusalém nos permite refletir sobre a importância
desta cidade para as três grandes religiões, denominadas de reveladas,
Islamismo, Judaísmo e Cristianismo. Uma cidade Santa, para ambos os grupos religioso,
e também, local que suscita a emergência do poder, da eminência de um Estado
Teocrático, e da afirmação da predilescência política, de uma das três grandes
religiões no cenário internacional, do ponto de vista da revelação da verdade
sobre a fé, é pano de fundo neste filme.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Destruir
ou não a fé cristã, representada no filme pela sua vertente católica, é a
discussão central, para a Igreja Cristã, nunca houve e nunca haverá um corpo,
pois tradições são criadas, recriadas e desaparecem de acordo com os desejos e
ansiedades sociais daqueles (as) que as criam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A instituição e a fé se confundem diversas
vezes nessa representação fílmica, para as personagens que representam as
instâncias do poder político-religioso:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 106.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"> “isto não vai ser o fim do Cristianismo ou da
Igreja Católica... a religião não se baseia num sistema racional de provas,
sobrevive pela necessidade humana. Se apresentarmos provas de que Cristo não
ressuscitou, os que acreditam que sim, não acreditaram em nós. Alguns podem
desaparecer, mas sabes que mais? Acho que o Cristianismo vai sobreviver.” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Tal
afirmação, apresentada no longa aqui analisado, acredito ser colocada desta
maneira, pelo fato do fenômeno da fé, por mais que beba da fonte
institucionalizada, ser algo inerente as necessidades do individuo, que por
vezes perpassa as instâncias coletivas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Assim,
para o fiel não há necessidade de visualizar as implicações epistemológicas que
envolvem a ressurreição de Cristo, cabe a ele apenas entender que este
intercede por ele (a) nas horas da necessidade, se não for nessa vida, será em
outra. As pessoas precisam de curas, esperanças, milagres, respostas, etc. por
isso, buscam as religiões. Que exercem este papel de conforto de maneira moral,
lícita e aceitável por todos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Outro
ponto relevante é a discussão que se forma em torno da bíblia, a própria
ciência a admitiu como um revelador da verdade, em todo filme, assim como na
nossa vida cotidiana a prova da existência de Cristo se dá pelas escrituras dos
evangelhos, tal como só temos conhecimento de Sócrates através de Platão.
Muitos dos que se dizem cientistas negariam de pronto a veracidade das
informações ali contidas, mas para os historiadores da antiguidade é um livro
que contém, informações sobre a fundação dos Estados, técnicas de agricultura,
comércio, pecuária, enfim, informações sobre o processo de civilizatório da
humanidade, sobre as invenções mais remotas. Portanto, válido e justo, tomar
como premissa as informações ali contidas sobre a vida e morte, período e época
em este viveu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Assim,
cabe encerrar esse debate com as mesmas reflexões que o pe. Gutierrez (personagem
principal) chega ao final desse belíssimo longa metragem:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: -18pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">Ter o Estado de Israel envolvido em algo tão
potencialmente perigoso para a Fé Cristã poderia ter sérias repercussões para
nós (discurso das personagens palestinas).</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">Este não é o corpo de Cristo (discurso da
igreja cristã católica).</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">Quando o Vaticano reconhecer uma Jerusalém
una, como capital de Israel... as ossadas serão libertadas (discurso das
personagens judias).</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">Deus não tem lugar na política (Pe.
Gutierrez).</span></li>
<li><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">Cristo disse que a verdade liberta. A verdade
libertá-lo-á, Matt (discurso da ciência).</span></li>
</ul>
<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><a href="file:///C:/Users/Mayana/Downloads/TRILHAS%20CULTURAIS_NPEC%20(1).doc#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> João Cap. 19, Vs. 29</span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><a href="file:///C:/Users/Mayana/Downloads/TRILHAS%20CULTURAIS_NPEC%20(1).doc#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>Especialista em História da
Bahia, possuí graduação em História, é graduanda em Ciências Sociais, integrante
do Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturais, é professora da educação básica da
rede particular de ensino em Salvador, e atua como bolsista PIBIC, sob orientação
da Profª Drª Paula Barreto, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">do projeto de pesquisa "Mecanismos de desigualdade adscritiva, cultura e ensino superior no Brasil: os casos da Universidade Federal da Bahia e da UNIFACS” na UFBA</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">. </span></div>
</div>
</div>
NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-6553286936167696652012-09-19T11:53:00.000-07:002012-10-26T11:02:05.874-07:00ELEIÇÕES E INSTITUIÇÕES: EFEITO CASCATA<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify;">Marcelo
Bloizi Iglesias</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">Nesse ano de 2012, o Jogo do Bicho
comemora seus 120 anos de existência. No início do período republicano o jardim
zoológico, espaço de divertimento criado na década anterior no bairro de Vila
Isabel na então capital do Império, passava por uma crise pelo fato de o seu
administrador, o Barão de Drummond, não tirar lucros de tal empreendimento.
Para tanto, conseguiu uma licença para a exploração de uma loteria dentro do
seu negócio, e essa daria mais certo como empresa do que a própria atividade
fim que fora o zoológico.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Fato é que tal divertimento chegou a
Salvador ainda na última década do século XIX como revelam notícias de
periódicos de 1899, e como no Rio de Janeiro, sofreu com a perseguição durante
(praticamente) toda a sua existência. Os ideais positivistas eram a ideologia
predominante na sociedade oitocentista brasileira, e de forma alguma a
população pobre, predominantemente negra e/ou de classes subalternas poderia se
acostumar à dependência da sorte no jogo para ganhar a vida. A educação para o
trabalho era a tônica daquela sociedade e nesse diapasão o Jogo do Bicho não
durou muito tempo na legalidade, entre sua liberação e repentino sucesso até a
sua perseguição houve um intervalo de apenas três anos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Durante toda a sua história, o Jogo
do Bicho ganhou muitos simpatizantes, sendo lembrado em diversos momentos
importantes de nosso país no século passado como uma representação da cultura
popular e até questionado entre alguns intelectuais se não faria parte do nosso
folclore. A figura do bicheiro, associada à do malandro, apareceu no cinema,
nas novelas, no teatro, na música, na literatura sempre com uma construção em
torno dos espaços populares da sociedade. Interessante como se forjam imagens e
são criadas as representações numa coletividade. Todavia, estão sendo
desconstruídas atualmente com o caso “Cachoeira” e o efeito cascata (com o
perdão do trocadilho) sobre o Congresso Nacional, os partidos políticos, a
polícia, grandes conglomerados de empresas nas quais o “manda-chuva” era
envolvido, revelam o poder das instituições; e que Teoria da Conspiração é fato
para os ingênuos que não querem enxergar que a falcatrua é geral no nosso país.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Remeto nesse momento à Foucault e a
maneira como ele interpreta o poder das instituições numa sociedade, e o Jogo
do Bicho se fortaleceu em seus 120 anos se configurando como mais uma
instituição, com normas próprias, com significância social e econômica na malha
urbana das grandes metrópoles brasileiras. Um poder político muito grande está
nas mãos dos bicheiros. O advento da Paratodos na década de 1980 padronizou a
empresa em âmbito nacional, fazendo os banqueiros do jogo entrarem no rol dos
bandidos de colarinho branco, mas ainda com o preconceito atinente à prática
empresarial então tipificada como contravenção, já agora como crime em razão da
inserção do Jogo do Bicho ser considerado lavagem de dinheiro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Hoje nos vemos estupefatos com as
notícias do envolvimento do Congresso Nacional com os contraventores e troca de
influências, favores e mesadas recíprocas. Não é de se assombrar, sabemos que o
Congresso Nacional é um jogo de interesses das instituições, bem como os
ministérios, a Câmara dos Deputados, a Câmara dos Vereadores, as secretarias de
governo e municípios. Lembro ainda que além dos julgamentos do mensalão e do
caso Cachoeira, estamos em ano de eleição e as mesmas instituições estão
bancando campanhas milionárias (que todos sabemos) para serem favorecidas, e se
a mídia quiser noticiarão as fraudes e crimes que essas cometerão nos próximos
anos. Então, nas eleições 2012 façam suas apostas, pois as instituições já
fizeram as suas...<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Referências:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">BRASIL.
<b>Lei das Contravenções Penais</b>. 1941;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">FOUCAULT,
Michel. <b>Microfísica do Poder</b>/ Michel Foucault; organização e tradução de
Roberto Machado – Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979;<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">MAGALHÃES, Felipe. </span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">Ganhou, Leva!: o jogo do
bicho no Rio de Janeiro</b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;"> (1890-1960)/ Felipe Magalhães – Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2011.</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span>NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-28088257243275644742012-09-03T16:01:00.001-07:002012-09-19T12:18:34.970-07:00O DESEJO RIZOMÁTICO EM NELSON RODRIGUES<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: right;">Por
Mayana Soares </span><a href="file:///C:/Users/Lula/Desktop/%C2%B0%C2%B0%C2%B0%20LUIZA%20%C2%B0%C2%B0%C2%B0/NPEC/COLUNA%20CULTURAS/May%20Rocha%20Soares/pdf.doc#_ftn1" name="_ftnref1" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: right;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span></span></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 115%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA7jZt3DKEKDlKzT6fci2tKgPt7eaXl6bZ_E_3K3C-2kIdkXb7bn58kyEfLBiZuHq9Uzd_l1eCJ1w1D7kqRJZGERfPQkZ3DLhjRPpKyMTa9HXt_i1BiOaMsbcOVxcEgxZTfwu7gAD7K-k/s1600/1.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA7jZt3DKEKDlKzT6fci2tKgPt7eaXl6bZ_E_3K3C-2kIdkXb7bn58kyEfLBiZuHq9Uzd_l1eCJ1w1D7kqRJZGERfPQkZ3DLhjRPpKyMTa9HXt_i1BiOaMsbcOVxcEgxZTfwu7gAD7K-k/s200/1.png" width="200" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">“-Eu não sou culpada, Carlinhos, eu juro, é mais forte do que eu – De fato, havia
no mais íntimo de sua alma uma inocência infinita”</span><a href="file:///C:/Users/Lula/Desktop/%C2%B0%C2%B0%C2%B0%20LUIZA%20%C2%B0%C2%B0%C2%B0/NPEC/COLUNA%20CULTURAS/May%20Rocha%20Soares/pdf.doc#_ftn2" name="_ftnref2" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span></span></a><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">.
Nas obras de Nelson Rodrigues o que estava sempre na pauta do dia era o desejo.
Sempre o desejo. O desejo rodrigueano não se limita a satisfação moral nem ao
prazer, posto que é fluxo, processo, movimento e, por isso, rizomático, sem
começo nem fim, apenas meio; sem centro, sem partida nem chegada, apenas
fruição. O desejo, como rizoma, é a potência necessária para a libertação
sexual e de todas as formas de fascismos. </span></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZSKCQC3jG847CwgHDKwORj6RBFlPO29xlIP5XycIkFw5KDnRMOaElAThAy7GP9_whAl_4yRXwK7hHIRTqxs5Pzhf_NATRbmlBFo3IM1rigqg1_pKNabUab1kO79vlB5NlD7dNm3DSx10/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZSKCQC3jG847CwgHDKwORj6RBFlPO29xlIP5XycIkFw5KDnRMOaElAThAy7GP9_whAl_4yRXwK7hHIRTqxs5Pzhf_NATRbmlBFo3IM1rigqg1_pKNabUab1kO79vlB5NlD7dNm3DSx10/s200/4.jpg" width="136" /></a><u></u></div>
<div style="text-align: justify;">
S<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">endo
assim, as antigas formas binárias e rígidas da encarnação do desejo, a partir
dos modelos socialmente aceitáveis (ou não) pela sociedade brasileira de meados
do século XX, são amplamente questionadas na literatura de Nelson Rodrigues.
“Santa” x “Leviana”, “Homem-Macho” x “Maricas” são algumas das
territorialidades que foram estremecidas em suas tramas, valendo-se da
ambivalência para confrontar padrões morais e (re)criar novas linhas de fugas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">Em uma entrevista cedida a Otto Lara Resende,
Nelson Rodrigues sentencia: “A adúltera é a mais pura de todas as mulheres
porque está salva do desejo que apodrecia nela”. O desejo, como potência
criadora, desterritorializa o estigma e desloca a “adúltera” para além do
universo das convenções e da falência do desejo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiya-30CPY16fxmPFHGVRnVUMa4oiFAubDCW2CkaKxYw3CZQyTFaljerGV8Hb_MIyoGp2X8rLbW89LlcYad6p3U5acRKzIKB9SZwRABjEGK5_zdNsKkQ1yOdXCmdMKxZ1foGO_wr-h9bac/s1600/A_Vida_Como_Ela_E_pt.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiya-30CPY16fxmPFHGVRnVUMa4oiFAubDCW2CkaKxYw3CZQyTFaljerGV8Hb_MIyoGp2X8rLbW89LlcYad6p3U5acRKzIKB9SZwRABjEGK5_zdNsKkQ1yOdXCmdMKxZ1foGO_wr-h9bac/s320/A_Vida_Como_Ela_E_pt.jpg" width="229" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">Este
posicionamento do autor pode ser visto em muitas de suas obras. Em uma das
crônicas da coluna A vida como ela é..., “O homem que não conhece o amor”,
temos a descrição de um homem que, após ter perdido sua esposa “casta” e “de
honra inabalável” descobre o amor, o impulso e a vitalidade com Neusa, mulher
independente e infiel, que lhe descortina as possibilidades do desejo, e que,
principalmente, não se limita nem se poda.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">Outra
importante crônica é “A esbofeteada”. Nesta obra, Silene, a namoradinha
desenhada a ser “santa”, implora ao namorado por uma tapa e seu desejo não é
limitado pela moral da época. Apanhar do namorado era seu ímpeto. Por esta
tapa, ela se redesenha, transita entre os mundos “da santidade” e “da
perdição”, busca incessantemente linhas de fuga, produzindo novas rotas de
escape.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8SEnH-eAhVvE2ubPl094Hq47j0lEDuJbGyVWWrUHy009GgxdD6oqSTNamrD8Zlm_I5mH7Iu28KiNdhH-LTVuAtdiecGypO78IH2I6Lbi2YMboV43NDPWpyGkofEWLIw56Jd-uAthOx2Y/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8SEnH-eAhVvE2ubPl094Hq47j0lEDuJbGyVWWrUHy009GgxdD6oqSTNamrD8Zlm_I5mH7Iu28KiNdhH-LTVuAtdiecGypO78IH2I6Lbi2YMboV43NDPWpyGkofEWLIw56Jd-uAthOx2Y/s200/2.jpg" width="134" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">Por
fim, “Dama do Lotação”, obra rodrigueana amplamente divulgada e disseminada por
outras mídias. Nesta, encontramos o desejo que se ramifica pelos lotações
cariocas. Solange, a esposa “casta”, é descoberta por seu marido. Este,
estupefato, ouve o relato de Solange de suas saídas à tarde para pegar o
lotação e se entregar ao primeiro homem que encontrar. O marido não aguenta tal
humilhação e decide morrer para o mundo. Solange, como uma boa esposa, vela o
marido toda noite e, todas as tardes, retorna ao lotação e ao fluxo do seu
desejo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;">Este
ano comemoramos o centenário de Nelson Rodrigues, e nada mais justo do que
homenagear a genialidade, a acidez e o legado literário deixado por este autor,
que nos permitiu, e ainda nos permitem, viajar e nos desterritorializar.
Independente das opiniões diversas, e por vezes, contrárias, acerca de sua
obra, este escritor propõe uma cartografia do desejo, cujas conexões permitem
múltiplos contatos e encontros. Como poucos escritores brasileiros, conseguiu
expressar em sua arte tensões sociais e familiares, e discutir temas
considerados “tabus” ou marginalizados de maneira forte, pungente, urgente,
dramática, visceral e necessária.</span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]-->
<br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoNoSpacing" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Lula/Desktop/%C2%B0%C2%B0%C2%B0%20LUIZA%20%C2%B0%C2%B0%C2%B0/NPEC/COLUNA%20CULTURAS/May%20Rocha%20Soares/pdf.doc#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> Especialista
em Estudos Culturais, História e Linguagens. Possui graduação em Letras com
Língua Espanhola. Atualmente, é professora, técnica educacional, pesquisadora
no Núcleo de Pesquisa Estudos Culturais (NPEC) e participa do grupo de pesquisa
Cultura e Sociedade (CUS). <a href="mailto:myrs_84@hotmail.com">myrs_84@hotmail.com</a>.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoNoSpacing" style="mso-margin-bottom-alt: auto; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Lula/Desktop/%C2%B0%C2%B0%C2%B0%20LUIZA%20%C2%B0%C2%B0%C2%B0/NPEC/COLUNA%20CULTURAS/May%20Rocha%20Soares/pdf.doc#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> Este trecho
corresponde um fala da conhecida crônica rodrigueana Dama do lotação, proferida
pela personagem Solange, uma das crônicas televisionadas em A vida como ela é,
de 1996, media-metragem, encarnada pela atriz Maitê Proença.</span></div>
</div>
</div>
NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-41078269241164547592012-07-31T14:47:00.004-07:002012-07-31T16:15:09.878-07:00PUBLIQUE NA COLUNA 'CULTURAS'<br />
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Está aberta a temporada de publicações da 1ª coluna do <b style="color: #999999;">Blog
NPEC</b>. A coluna '<b><span style="color: blue;">CULTURAS</span></b>' visa reunir mini-textos de pesquisadores de diversas
áreas do conhecimento que, de alguma maneira, permeiem o âmbito dos Estudos
Culturais. Para acessar o Edital e saber mais, clique em <a href="http://npeculturais.blogspot.com.br/p/coluna-culturas_31.html" target="_blank"><u><i><b><span style="color: blue;">COLUNA CULTURAS</span></b></i></u></a>.</span></div>NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-68109168059665540742012-07-24T21:22:00.002-07:002012-07-24T21:22:33.324-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHfiUKLFKdvk0YYGmIykG1YDrycc7mDguj4hBHg3t-VKnh-0E_CbK1Yu2lh8IAGE5ivSgdsvPvWlHgKIO7CYgmP8zazHHgyMFdafEMNbMd0r-wvxhp-W_cDFinladMHfdlCmlIZGsbHcw/s1600/Folder+Redes+Sociais.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHfiUKLFKdvk0YYGmIykG1YDrycc7mDguj4hBHg3t-VKnh-0E_CbK1Yu2lh8IAGE5ivSgdsvPvWlHgKIO7CYgmP8zazHHgyMFdafEMNbMd0r-wvxhp-W_cDFinladMHfdlCmlIZGsbHcw/s640/Folder+Redes+Sociais.png" width="449" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
Acesse o arquivo em .pdf clicando <a href="http://www.4shared.com/office/DyP_dZWy/Folder.html" target="_blank">AQUI</a></div>NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-62382627577662711032012-07-20T19:44:00.003-07:002012-07-20T19:44:44.857-07:00<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgC2vrDmN2Wn8eWDSV3K4BZlRdrWWZ63lYJWKYoKoxL5XhwnK15wWt4wzKKmYjAMxjOPvtKZRdVil4NyUG1wtjyLXtY2pnEJ5CL3daTTT_JLtkez_erHDEv4EuyU5kOyWuZofe2TECwmQ/s1600/Cartaz+Internet.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgC2vrDmN2Wn8eWDSV3K4BZlRdrWWZ63lYJWKYoKoxL5XhwnK15wWt4wzKKmYjAMxjOPvtKZRdVil4NyUG1wtjyLXtY2pnEJ5CL3daTTT_JLtkez_erHDEv4EuyU5kOyWuZofe2TECwmQ/s640/Cartaz+Internet.png" width="444" /></a></td></tr>
<tr align="justify"><td class="tr-caption"></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturais (NPEC) nasce em 2010, na
cidade de Salvador. Hoje, vinculado a Faculdade São Bento da Bahia conta
com diversos profissionais das ciências humanas, os quais tentam
compreender as culturas enquanto movimento dinâmico, na qual esta
envolve as diversas relações sociais presentes no cotidiano, tais como
as artes, a religiosidade, as formas de sexualidade, a relações
etnicorraciais dentre outros temas, ainda vistos como marginais.
Participe você também!</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
Para participar do evento basta <a href="https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dDRxRVQzbHg1aGxWemNXM3hweDZlcEE6MQ" target="_blank">CLICAR AQUI</a> e preencher a ficha de inscrição</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNphd1634Tj-YDe-r1pFEeUBCIl5y_68CHOSJ4xm5vrTX3xd231AgWgSzgMhqFyQAI-1PlKqKx-VJUN6gPLkSfNBMs7etZHq6crDbpZaSKHL50Kx-sNbq8h8s9AYRowZOQfe8D5dQryjY/s1600/facebook.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Participe de nossas redes sociais: </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: orange; text-align: center;">
<a href="https://www.facebook.com/groups/244784852223546/" target="_blank">Facebook</a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.youtube.com/user/NPECulturais" target="_blank">Youtube</a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-27344307147625825652012-07-04T16:25:00.000-07:002012-07-06T13:33:15.725-07:00POR QUE VADIA?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbi601gWG5EDA2D8wtUwkc3xCwIXm2GrVVNL_3108mC38BGPtf_kT9S8z5vqgdMxZVFfZZm0sEt-dCWI8JhSXQH_XSmWUSR-cE7nMzzx7CnFQqEP5vf6dhHuSLaOmH_VROYrrq0NJcUEE/s1600/015.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbi601gWG5EDA2D8wtUwkc3xCwIXm2GrVVNL_3108mC38BGPtf_kT9S8z5vqgdMxZVFfZZm0sEt-dCWI8JhSXQH_XSmWUSR-cE7nMzzx7CnFQqEP5vf6dhHuSLaOmH_VROYrrq0NJcUEE/s320/015.jpg" width="270" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Quando jogada no Google a palavra “vadia”, os sinônimos que aparecem são: vagabunda, puta, galinha, biscate, sapeca, desocupada, piranha, kenga, leviana, prostituta. Também, quando procurado seu significado aparecem respostas do tipo: “quem não possui uma ocupação”, “quem se prostitui” ou “mulher que se oferece para homens”. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estas apropriações não nos são estranhas, pois permeiam o nosso imaginário. Representações que binarizam e hierarquizam os sujeitos, como “moça direita” versus “vadia”, tornam estas últimas, as quais são identificadas como “vadias”, seres menores, não possuidoras de direitos, não cidadãs, e, por isso, disponíveis para qualquer tipo de abuso ou crime.</span></div>
<br />
<br />
<div class="SemEspaamento" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi12IyG5aJVOAMvxFpzdx1nMoHP_yb5bg2tKsQZ8ieBj95qY5sd2ugAFBnsdIfj0Dw65SOMs-9wMze2Z6-LBtgfrYwo5Ht8rgsHu6VjLGURNP8x2F-IedynO-FP5HApSNbs3hRPP3TX690/s1600/012.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi12IyG5aJVOAMvxFpzdx1nMoHP_yb5bg2tKsQZ8ieBj95qY5sd2ugAFBnsdIfj0Dw65SOMs-9wMze2Z6-LBtgfrYwo5Ht8rgsHu6VjLGURNP8x2F-IedynO-FP5HApSNbs3hRPP3TX690/s320/012.jpg" width="214" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em 2011, na cidade de Toronto, no Canadá, um policial sugeriu que mulheres que vestem roupas curtas “são consideradas vadias” e estão incitando nos homens o direito de estuprá-las. A partir deste episódio, o termo “vadia” foi reapropriado como uma contestação, um insulto que desse voz e vez às mulheres em todo o mundo, cuja autoridade se traduz como um grito: SOU VADIA, E DAÍ?, e a Slut Walk, ou Marcha das Vadias, se espalhou pelo mundo e tornou-se um protesto internacional, a fim de contestar discursos como estes, que aprisionam as mulheres num ideário de “santidade” e “castidade”, cerceando seu desejo, castrando suas vontades e sua existência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Arial Narrow'; font-size: 14pt; text-align: center; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4PGAz14_1yswsM8tQ2_514NysDd17D6LQvio1N2lgbzUVdFxfIGHmliTnOAW-8NHSCE_TJhl_RvSBZnj5taq2AWtrNv4mDDuVx2o62hrCx7Rg13Tisu776pS_U0loy47xey5iRR966vw/s1600/013.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4PGAz14_1yswsM8tQ2_514NysDd17D6LQvio1N2lgbzUVdFxfIGHmliTnOAW-8NHSCE_TJhl_RvSBZnj5taq2AWtrNv4mDDuVx2o62hrCx7Rg13Tisu776pS_U0loy47xey5iRR966vw/s200/013.jpg" width="125" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Como as experiências da Marcha das Vadias, no Brasil, foram bem diversas, pois foram organizadas em quase todo território nacional, demandas específicas foram adicionadas às reivindicações locais e um movimento que, inicialmente, pretendia reagir contra um discurso machista, tornou-se um amplo movimento que abarca demandas em prol de uma sociedade humana liberta do machismo, do racismo e da homofobia.</span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Arial Narrow'; font-size: 14pt; text-align: center; text-indent: 35.4pt;"><br /></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVwloK8nmpxMPM6NYU5PnM1WJq37qrbbVCumTBJQ4KDxiPJA7U2XFJVd9fNnRsF979EhrVjTwUQ9IHH0fiUbV5fgmG7fBi1t5X-RRmNYbhIGg7N0Ntz4qFmVQimCxAk05BuHkZQvvIskM/s1600/016.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="background-color: white;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVwloK8nmpxMPM6NYU5PnM1WJq37qrbbVCumTBJQ4KDxiPJA7U2XFJVd9fNnRsF979EhrVjTwUQ9IHH0fiUbV5fgmG7fBi1t5X-RRmNYbhIGg7N0Ntz4qFmVQimCxAk05BuHkZQvvIskM/s320/016.jpg" width="214" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">2 de julho de 2012, feriado estadual em Salvador, Independência da Bahia. Uma segunda-feira, bairro da Lapinha, muitas pessoas. Mulheres vestidas, despidas, pintadas, maquiadas. Homens e mulheres travestidos. Pessoas por todos os lados pintando faixas, cartazes, levantado bandeiras. De apito, de mega-fone ou apenas com suas vozes, cantando, dentre outras canções: “eu como homem, como mulher, tenho o direito de comer quem eu quiser”. Pessoas de todas as partes da cidade, ou do estado, muitas nem se conheciam pessoalmente, mas estavam todas unidas pelo mesmo objetivo: GRITAR POR JUSTIÇA, LIBERDADE E RESPEITO. Esta é uma das possíveis visões da Marcha da Vadias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="SemEspaamento" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjemDBh5-4xWzdtKWPZhUmCzrdcYe1sUKXT9K6NlM53x3j69n0HRRjzlGnqbQt1EggTU1EfePZr5789evcKOcabVNyhprFS3_E2HWfQw4rzxdDSaHKhtxJHCqjJpdjSefNscvIpdJCf7hQ/s1600/018.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjemDBh5-4xWzdtKWPZhUmCzrdcYe1sUKXT9K6NlM53x3j69n0HRRjzlGnqbQt1EggTU1EfePZr5789evcKOcabVNyhprFS3_E2HWfQw4rzxdDSaHKhtxJHCqjJpdjSefNscvIpdJCf7hQ/s320/018.jpg" width="320" /></span></a><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Este ano, na cidade do Salvador, a Marcha das Vadias aconteceu numa data histórica. Além do tradicional desfile do Caboclo e da Cabocla, outros grupos organizados também se fizeram presentes e tornou a passeata um ato cívico e popular. Nesse sentido, a Marcha das Vadias, composta de mulheres, homens, trans, sujeitos marginalizados e outros tantos solidários à causa feminista, marcaram presença num importante movimento que não quer apenas “defender” mulheres, mas, sobretudo, lutar por direitos, por cidadania, para todas as pessoas, em suas infinitas expressões de vida.</span></div>
<div class="SemEspaamento" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Arial Narrow'; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE86i19BL1Ms4jdmloPQyYh2WgixDFGSeZmVVLqlecb4dzoQjb4IJfm5LCdzp8mWrayYGsCVinjGCcx3KhHUfx5iAJKubaE1R9PAgmgs2VTVfzWm-zTWkV7OHBCe95oGECnQllWDazmGo/s1600/019.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE86i19BL1Ms4jdmloPQyYh2WgixDFGSeZmVVLqlecb4dzoQjb4IJfm5LCdzp8mWrayYGsCVinjGCcx3KhHUfx5iAJKubaE1R9PAgmgs2VTVfzWm-zTWkV7OHBCe95oGECnQllWDazmGo/s320/019.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sendo assim, a Marcha das Vadias foi marcada não apenas por uma demanda feminista. Transcendeu. Abarcou causas identitárias e pós-identitárias. Sujeitos marginalizados ou hegemônicos. Nos rostos, nos cantos, nos olhos, na alegria, nas expressões, a busca era essa: LIBERDADE PARA EXISTIR!</span></div>
<div class="SemEspaamento" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Arial Narrow'; font-size: 14pt; text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz2Jcu3tFT3JiBjWNiDNIZEjXev5qSuUDlkWFFiIfmliTvasQ6HijxlEBSPe84Z8f1ISvuZJRxDdVyWNyk1OggYOH1nDIbAG6JCSWaHu9AUMceOYGTo8MfOh_7-BcHngGSp5yVm0s8VYs/s1600/017.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz2Jcu3tFT3JiBjWNiDNIZEjXev5qSuUDlkWFFiIfmliTvasQ6HijxlEBSPe84Z8f1ISvuZJRxDdVyWNyk1OggYOH1nDIbAG6JCSWaHu9AUMceOYGTo8MfOh_7-BcHngGSp5yVm0s8VYs/s320/017.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Alguém me perguntou por que o termo “vadia”, e por que não “Marcha das Mulheres”. Eu respondi: por que ser VADIA traduz o grito preso na garganta de milhares de pessoas, um grito que pede para sair, um grito que quer dizer algo, que diz: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large;"><b>A MINHA EXPERIÊNCIA DE VIDA EXPRESSA A MINHA EXISTÊNCIA, ME RESPEITE PELA MINHA FORMA DE EXISTIR!</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="background-color: white; font-family: 'Arial Narrow'; text-indent: 35.4pt;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Texto: Mayana Rocha Soares</i></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Revisão: Thais Souza</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Fotografias: Rafael Vasconcelos</i></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Postagem: Luiza Lopes Silva</i></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>(Clique <b><a href="http://npeculturais.blogspot.com.br/p/participantes.html">aqui</a> </b>para conhecê-los)</i></span>NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com2Salvador - BA, Brasil-12.9703817 -38.512382-13.217978200000001 -38.828239 -12.7227852 -38.196525tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-29255458335414437742012-05-31T21:42:00.000-07:002012-05-31T21:49:07.029-07:00Trilhas Culturais: Gêneros e Sexualidades<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf4E0jlvuEPTy5AFpx3kfMU-wt1OFl5kFWtc_2IE9H-oajNzLDycJTZ1BiMqvG6BDiXpckBGHuE41JdA9reK2AkL9OLaQbDJlpSvbA4gnSkGzsgeH897wPKQBw9mM_Zv67A-KjZp0X3u4/s1600/545346_415777411785953_100000610923630_1339768_66328902_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf4E0jlvuEPTy5AFpx3kfMU-wt1OFl5kFWtc_2IE9H-oajNzLDycJTZ1BiMqvG6BDiXpckBGHuE41JdA9reK2AkL9OLaQbDJlpSvbA4gnSkGzsgeH897wPKQBw9mM_Zv67A-KjZp0X3u4/s320/545346_415777411785953_100000610923630_1339768_66328902_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">No
dia 14 de Abril o Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturais, NPEC, deu início a
segunda temporada do Trilhas Culturais. Evento promovido com o intuito de
debater temáticas as linhas de pesquisa do grupo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">No
mês de Maio o Trilhas Culturais debateu temáticas ligada à linha de Gêneros e
Sexualidades com as pesquisadoras Saoara Sotero e Mayana Soares. Duas adeptas
da Teoria Queer, elas trouxeram para a luz da discussão, sob a perspectiva
Queer temas considerados abjetos no meio acadêmico, como corpo como lócus
performático, LGBT, gêneros, sexualidades, feminismo, relações, prazeres e
práticas sexuais dissidentes. O termo queer era utilizado nos EUA de forma
ofensiva contra os gays, no início dos anos 80 uma série de pesquisadores
iniciou a teoria tomando para si o termo queer esvaziando-o do sentido negativo
que tinha e criando uma categoria que pudesse compreender o mundo marginalizado
das sexualidades dissidentes, ou seja, aquela que não está nos padrões estabelecidos
socialmente como corretos. Não há uma tradução específica do termo para o
português, mas segundo Louro (2004) o termo pode ser traduzido por estranho,
talvez ridículo, excêntrico, raro, extraordinário”. A teoria queer não tem o
objetivo de se tornar uma identidade, pelo contrário, a identidade tem um
caráter normativo a medida que o sujeito precisa afirmar determinadas
bandeiras. A teoria Queer defende que o sujeito social esta em constante
transformação, portanto não pode estar conformado em determinados padrões que o
impedem de expressar suas múltiplas formas de ser e estar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Dentro
desta perspectiva, no dia 19 de maio de 2012 a pesquisadora Saoara Sotero exibiu
o filme Delta de Vênus. Esta obra é baseada no livro de contos erótico de Anais
Nin. A autora foi diretamente influenciada pelas teorias freudianas no início
do século XX, pela produção erótica da época e a cultura de produzir contos
erótico sob encomenda, sendo esta última característica a origem do livro que
da vida ao filme e não por coincidência é um atributo da protagonista do filme,
assim, os contos são obras fictícias e ao mesmo tempo autobiográficas. O filme
faz uma compilação dos diversos contos do livro e mostra a busca de sua
protagonista, Elena, pela sua descoberta sexual, explorando as múltiplas
possibilidades de sua autorrealização sexual. Esta descoberta ocorre depois de
uma decepção amorosa e de um amor romântico idealizado e de ser provocada a
escrever sobre sexo. Elena se permite explora seus desejos sexuais se tornando
uma mulher consciente de sua sexualidade e de sua capacidade de se realizar
sexualmente fora de um relacionamento monogâmico. Após o filme foram debatidos
categorias fundamentais como gêneros, sexualidades, práticas sexuais
dissidentes, autorrealização sexual e poliamor, sob a perspectiva queer e de
autor@s como Butle e Benítez. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">No
dia 19 de maio de 2012 foi a vez de a pesquisadora Mayana Soares dirigir o
debate a partir da exibição da entrevista do cartunista Laerte Coutinho ao
programa Roda Viva. Laerte gerou polêmica ao aderir a indumentária feminina, e
ao tentar, sem sucesso, usar o banheiro feminino em uma lanchonete, rompendo,
pois, com os padrões sociais do que deve ser o comportamento masculino e
feminino.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O
cartunista foi submetido por quase duas horas a questionamentos sobre seu
trabalho, mas o assunto principal girou em torno do fato de estar transgênero. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Durante
a entrevista ficou visível o quanto os debatedores ficaram desestabilizados,
sem saber como dialogar ou como se referir a Laerte. A forma “transitiva” como
o convidado se põe, de se permitir experimentar as possibilidades existentes
chocou os amigos que convive com ele há anos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Através
desta entrevista foi possível o debate, dirigido por Mayana Soares, das
construções sociais a cerca de gêneros e da divisão binária, masculino e
feminino, e dos papeis afetivos, comportamentais, psicológicos que são
estabelecidos para casa um, divididos a partir da genitália. Entendendo esta
questão pela teoria queer Laerte subverte a linha coerente da sexualidade que
estabelece o gênero e o sexo a partir da genitália, masculino/homem,
feminino/mulher, o desejo sexual que deve ser pelo sexo oposto e ter uma
prática sexual heterossexual. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A
linha de pesquisa Gêneros e Sexualidades cumpriu de forma louvável o seu
objetivo de por em debate e de (re) formular concepções normatizadas e
naturalizadas pela sociedade, quebrando com os paradigmas hierárquicos que
constitui as relações sociais.</span></div>NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-80107910714284417112012-04-22T18:27:00.000-07:002012-04-22T18:31:10.437-07:00Trilhas Culturais: Segunda Temporada!<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> O Trilhas Culturais nasceu do desejo dos/as jovens
pesquisadores/as, pertencentes ao Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturais, em
debater temas importantes para a sociedade, através de textos fílmicos, os
quais dialogam, de algum modo, com os estudos culturais, e compartilhar suas experiências
acadêmicas e pesquisas. Quizenalmente são realizados esses encontros,
geralmente aos sábados à tarde. A mola propulsora é sempre um filme, do qual é
possível repensar e resignificar a sociedade que vivemos. A análise de filmes,
documentários, dentre outros textos, tem contribuído para que possamos compreender
um pouco mais acerca de fenômenos socioculturais, econômicos, políticos e
históricos que nos cercam na atualidade, nos inquietando e nos mostrando outras
formas de lutas e resistências.</span></div>
<span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Em 14 de abril de 2012 aconteceu o 1º encontro da
segunda temporada do Trilhas Culturais, com a presença das pesquisadoras
Luciana Reis, Luiza Lopes, Mayana Soares, Saoara Barbosa e Rai Trindade. Com
certeza, um dos nossos encontros mais consistentes teoricamente, pois contamos
com a apresentação e debate do texto de Renato Ortiz, Estudos Culturais, sob o
comando da pesquisadora Saoara Barbosa, para que pudéssemos conhecer um pouco
mais acerca daquilo que uni a todas/os: os estudos culturais. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Esta tendência, que vigora aqui no Brasil deste a
década de 70, ainda tem muita resistência na academia, pois subverte os campos
científicos delimitados e fechados em si mesmos, promovendo a multi e a
transdisciplinaridade. Além de trabalhar com temas marginais, não tão bem
quistos nos centros universitários. Sendo assim, os estudos culturais, que não
se constituem em uma disciplina científica, mas numa tendência acadêmica,
teórica e metodológica, tem em muito contribuído para agregar novos
conhecimentos à humanidade.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial Narrow","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Neste encontro do Trilhas, excepcionalmente,
realizamos, após o debate sobre o texto de Ortiz, um link entre o texto
estudado e nossas pesquisas, compreendendo melhor como elas se inserem neste
campo do conhecimento. Como se trata de um núcleo multi e transdisciplinar,
foram apresentadas duas pesquisas, a saber, das pesquisadoras Simone Borges (Historiadora
e Cientista Social) e Luciana Reis (Comunicóloga), sobre Santo Antonio e o
impacto da fé nos baianos e os modos de violências institucionalizadas no
bairro do Engenho Velho da Federação, Salvador/BA, respectivamente.</span></div>NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-35907801733272386232012-04-14T08:20:00.001-07:002012-04-14T08:20:42.614-07:00Divulgação EstOutros Cine Cena Unijorge<a href="http://bandaestoutros.blogspot.com/2012/01/promocao-estoutros-cine-cena-unijorge.html?spref=bl">Banda EstOutros: Promoção Est'Outros Cine Cena Unijorge</a>: PROMOÇÃO A Banda Est’outros abre o ano de 2012 com boas realizações. Uma delas é o Show Cênico Musical Essência que volta a cartaz em única...Favucahttp://www.blogger.com/profile/13920414295210687071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-78603308867155448032012-04-12T17:07:00.002-07:002012-04-12T17:07:45.389-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2qbXblVUr9t-64iO2u_SYlTrU6F_hrOkBEdisnoreLTTuzI0-zmMxjwS59Ovivax3bldC3nE7CW25IsHII1gtlsOs1PeHRGK6IcUyU7W33tye3IHqqC4GOv0lOLh-5dVlbull8EA6Y-o/s1600/Mapa+da+casa+de+Lu.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2qbXblVUr9t-64iO2u_SYlTrU6F_hrOkBEdisnoreLTTuzI0-zmMxjwS59Ovivax3bldC3nE7CW25IsHII1gtlsOs1PeHRGK6IcUyU7W33tye3IHqqC4GOv0lOLh-5dVlbull8EA6Y-o/s320/Mapa+da+casa+de+Lu.png" width="320" /></a></div>
<br />NPEC - Núcleo de Pesquisa em Estudos Culturaishttp://www.blogger.com/profile/05437865322019517510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-58736366894514129342012-03-03T18:19:00.002-08:002012-03-03T18:19:35.455-08:00Observatório registra 288 casos de discriminação no CarnavalDurante os seis dias do Carnaval em Salvador, 288 denúncias de casos de discriminação racial foram registradas pelos sete postos do Observatório da Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT, implantados nos três circuitos oficiais da folia – Dodô, Osmar e Batatinha (Barra, Campo Grande e Pelourinho, respectivamente). O Observatório é um órgão vinculado à Secretaria Municipal da Reparação (Semur).<br />
<br />
O estudo revela que a cada dia da maior festa de rua do planeta, aproximadamente, 50 pessoas foram discriminadas em algum momento da folia, em um dos três circuitos oficiais. Além dos dados sobre racismo, o Observatório registrou, ainda, as denúncias de violência contra a mulher (188) e de homofobia (18 casos).<br />
<br />
De acordo com o secretário municipal da Reparação Ailton Ferreira, os dados recolhidos pelo órgão possiblitam que determinados comportamentos sociais, que insistem em ser negados, possam ser revelados. “O racista não deixa de discriminar porque é Carnaval. Ele também veste abadá e vai para a rua. Por isso, o principal papel do Observatório é educar”, afirma Ailton Ferreira.<br />
<br />
<b>Denúncias</b><br />
O número de denúncias aumenta a cada ano. Em 2011, foram registradas no Observatório 237 casos, 51 a menos que este ano, uma diferença de 21,5%. No Ministério Público da Bahia, entre os anos de 1998 e 2011, foram registrados 836 casos de injúria racista e de racismo.<br />
<br />
Coordenador nacional da União de Negros pela Igualdade (Unegro), Jerônimo Júnior, acredita que o aumento das denúncias é reflexo da conscientização da população: "O Carnaval é reflexo da sociedade. Por isso consideramos que não houve aumento, mas sim a percepção de uma realidade existente, pois a formação de nossa sociedade é racista", explica o Jerônimo.<br />
<br />
<b><i>As informações são do jornal A Tarde | Maíra Azevedo</i></b><br />
<div><br />
</div>Rai Trindadehttp://www.blogger.com/profile/06840224092413746869noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-84978501216869925812011-12-02T04:16:00.001-08:002011-12-02T04:16:57.331-08:00Especial Consciência Negra - Leis de criminalização do racismo<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/tt79Y5iiyDs" width="560"></iframe>Favucahttp://www.blogger.com/profile/13920414295210687071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-74136933087850878082011-11-17T15:25:00.000-08:002011-11-17T15:40:55.017-08:00Mais uma do nosso ranking na educação<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px; line-height: 14px;">Nossa educação vai muito mal das pernas, dos braços, cotovelos!! Se considerarmos ainda que, segundo o jornalismo da Band, somos o pior estado no quesito analfabetismo, então...</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">Do A Tarde: Enade reprova 46 instituições de ensino superior na Bahia. Confiram aí a </span><a href="http://atarde.com.br/brasil/noticia.jsf?id=5785444" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;" target="_blank"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">matéria</span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">. </span>Rai Trindadehttp://www.blogger.com/profile/06840224092413746869noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5225312143086804891.post-38678136086811252292011-11-17T14:47:00.001-08:002012-01-03T17:41:11.696-08:00<h6>
<span class="messagebody"><span style="font-size: 12pt;">Para apimentar as
discussões, segue o link do blog de Simone Borges: </span></span><span style="font-size: 12pt;"><br />
<a href="http://simonevivehistoria.blogspot.com/2011/11/sera-que-minha-crise-tem-haver-com.html"><span class="messagebody">http://simonevivehistoria.blogspot.com/2011/11/sera-que-minha-crise-tem-haver-com.html</span></a></span></h6>Favucahttp://www.blogger.com/profile/13920414295210687071noreply@blogger.com0